Na Rua Augusto Spinelli em Nova Friburgo, várias casas foram soterradas, carros destruídos e vidas ceifadas por esta tragédia natural, que veio com tamanha força destruidora nunca registrado em nossa história, deste a criação de Nova Friburgo ocorrida em maio de 1818. Observe no centro, e à direita, que o único móvel que falta no quarto, após tamanha destruição é a cama de casal que foi levada pelos destroços.
Uma retroescavadeira remove toneladas de lama e entulhos para a liberação da Rua Augusto Spinelli , que foi soterrada no fatídico dia 12 de janeiro de 2011 .
Neste trecho, da Rua Luiz Spinelli, paredes, árvores, carros, lama e toneladas de entulho se misturam formando um verdadeiro cenário de guerra. Aqui havia uma oficina mecânica e uma garagem comercial.
A Capela de Santo Antônio foi parcialmente deformada por toneladas de entulhos, escombros, lama, carros e até pessoas arrastados por fortes correntezas que destruíram uma de suas paredes laterais e parte do altar durante a maior tragédia natural ocorrida na vida do povo friburguense.
Na Praça “Paissandu” ou Marcílio Dias, próximo ao prédio da “Escola Piano Pano” e da “Esquina Dois Picanha Bar”, formou-se um mar de entulhos, garrafas pet, trocos, lama e muita água impedindo a passagem de carros, motos ou mesmo a pé. A cidade nunca presenciou em toda a sua história nada igual.
O número de mortos em Nova Friburgo, pode aumentar e muito. A informação é do comandante Pedro Machado, do Corpo de Bombeiros da cidade. Ele explicou que a área rural do município ainda não pôde ser totalmente vistoriada e a chuva fez dezenas de vítimas fatais nessa área também. Hoje, Nova Friburgo é a cidade com o maior número de mortes na região serrana ultrapassando 400 corpos encontrados, e com mais de 200 pessoas que ainda continuam desaparecidas. Uma tragédia nunca vista e nem anunciada em nossa cidade.
Nova Friburgo, a “Princesinha da Serra”, esta de luto luto oficial por perdas tão irreparáveis à vida do cidadão friburguense.
Fotos: Osmar de Castro - Nova Friburgo Brasil
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